A cerimônia era para assinatura de contratos de expansão de ferrovias no Brasil, com empresários que investem nesse setor de transporte. Estavam lá vários convidados. Autoridades, senadores, deputados e ministros. No fim do solenidade que os levava ao segundo andar do Planalto, Jair Bolsonaro discursou e até falou do tema. Depois, elogiou sua equipe ministerial e que é contra a vitória dos indígenas na questão do marco temporal, em julgamento do Supremo.
Em tom de pilhéria falou dos ministros Luiz Fux e Alexandre Moraes. Revelou ter feito teste IGG e o resultado foi o índice 991 de proteção contra a Covid. Também sobre a Covid, chamou de crime governadores e prefeitos criarem um passaporte sanitário para as pessoas transitarem em segurança. Classificou como violação da liberdade. Disse que sua família é vítima de perseguição. Lembrou que um candidato brasileiro foi aprovado para uma cadeira de um conselho permanente da ONU com 182 votos de 190 e “só não estamos viajando pelo mundo por causa ainda da pandemia“.
Por fim, entrou no tema sobre o qual jamais tem deixado de referir-se: o tal evento de comemoração do 7 de Setembro:
— Eu não estou organizando nada para o dia 7, apenas estou sendo convidado. Mas se algum integrante da mesa diretora da Câmara, da mesa diretora do Senado, do TCU, do TSE, do TST, do Supremo Tribunal Federal, quiser subir no carro de som comigo e ver 1.2 milhões de pessoas para frente e fazer o da palavra, eu garanto essa palavra. Não teremos outro grito de independência, nós já somos independentes. Creio que o que acontecer no dia 7, o mundo e vocês vão ver uma fotografia, um mar verde-amarelo pela frente. Como diz o velho ditado “uma boa imagem vale mais que um milhão de palavras.
Mas provocou risos quando disse: — Alguém já me viu brigando com algum Poder, alguma instituição? 