A agenda desta quarta dos ministros da área econômica está condicionada ao fim da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado Federal. A ordem do Planalto é para evitar decisões do governo interino de Michel Temer que possam ser entendidas como precipitadas.
Sem a confirmação definitiva de Michel Temer na Presidência da República, o Ministério do Planejamento não envia, no prazo final de amanhã, o Orçamento Geral da União ao Congresso e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não embarca para a China, onde ocorre a reunião do G-20, onde os dirigentes dos países mais ricos discutem o rumo da economia mundial.
A única coisa que esta programada para acontecer sem sobressaltos é a definição das taxas de juros pelo Banco Central no final do dia.
O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, quer entregar o Orçamento de 2017 já com um teto informal de limites de gastos ao presidente do Congresso, Renan Calheiros. Mas ainda ninguém sabe em que momento do dia isso vai acontecer, assim como a entrevista coletiva para explicar os números à imprensa.