Em frente ao edifício sede do poderoso Ministério da Econiomia — a menos de um quilômetro do Palácio do Planalto — dois jovens vendem paçoca de amendoim e saquinhos de pipoca ieiê ao preço de um real para ajudar nas despesas de sua família. Ainda menores de idade, são vizinhos em Céu Azul, periferia de Brasília, a capital do País.
Nos vários dois minutos em que o sinal de trânsito fica vermelho para os automóveis, oferecem as guloseimas aos motoristas e passageiros. Mas seguem à risca a recomendação dos sanitaristas: usam sobre o nariz e a boca, máscaras de proteção contra a Covid e álcool gel nas mãos nas raras vezes em que tocam as moedas que recebem como pagamento de suas eventuais vendas.
No fim do dia, algumas vezes, seus negócios lhes rendem oito reais de lucro.
Fotos Orlando Brito