Após o Brasil registrar a triste marca de mais de 303 mil mortes pela Covid nessa semana, uma notícia positiva. A população brasileira foi informada nessa sexta-feira da produção de pelo menos três vacinas inteiramente nacionais.
Pela manhã, o governador João Doria, de São Paulo, apresentou a ButanVac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan. O próximo passo é protocolar os estudos científicos do produto na Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Santária que regula o uso de medicamentos no Brasil. Depois, quando finalmente aprovada, será posta à disposição da população.
Segundo o doutor Dimas Covas, diretor do Butantan, o instituto paulista tem condiçãoes de fabricar a partir do mês de junho próximo pelo menos 40 milhões de doses.
Na corrida pela disputa com Dória no protagonismo do combate à Covid-19, o governo de Jair Bolsonaro apressou-se em também anunciar que igualmente patrocina produção de vacinas, já em fasse final de testes.
Ao lado do simbólico boneco do Zé Gotinha, no Palácio Planalto, os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, deram entrevista para dizer que três imunizantes recebem apoio do governo federal. Desenvolvidas pela Universidade de Ribeirão Preto, as pesquisas já passaram dos testes iniciais. Primeiramente, em animais. Agora vai à etapa de avaliação clínica em humanos, assim como sua eficácia. E, por fim, deverão estar prontas para distribuição e aplicação.
A expectativa, otimista segundo dizem, é que até o fim do ano mais de 100 milhões de pessoas poderão receber as doses dos imunizantes inteiramente produzidos no Brasil.