Preocupado com os impactos inflacionários de um segmento que movimenta R$ 35 bilhões anuais, o presidente da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), Fernando Teruo Yamada, quer que o governo proíba as estatais de exigir descontos das operações de tickets de restaurante e alimentação.
O Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) regulamentado em 1991 dá um benefício fiscal em torno de 5% para as empresas. Ocorre que nos últimos anos as estatais estão exigindo um desconto médio de 8% para as empresas operadoras dos cartões de ticket refeição e alimentação.
Fernando Teruo Yamada diz que a exigência de descontos beneficia o caixa das estatais e onera os consumidores, uma vez que os custos das empresas fornecedoras de alimentos e serviços são repassados no preços final do produtos vendidos.
Yamada diz que este custo alimenta a inflação, diminuindo o consumo e o faturamento das empresas. Todos perdem.