A Pedra, o Ser Humano, o Mundo, o Brasil e o Ano de 2021

O escultor francês Paul Landowski usou a pedra para erigir a bela imagem do Cristo Redentor que, do alto, abençoa a majestosa cidade do Rio de Janeiro e abre os braços sobre o Brasil tão sofrido - Foto Carlos Monteiro

O homem distraído tropeçou na pedra.

O violento da pedra fez uma arma.

O empreendedor a transformou em castelo, edifício, pontes.

O camponês, exausto, sentou-se nela para descansar.

O menino usou o estilingue para atirá-la longe. Ou perto.

Inspirou Lygia Fagundes Telles a escrever Ciranda de Pedra.

Drummond, da pedra, fez poesia.

JK, Niemeyer e Lúcio Costa, com ela, construíram a formosa Brasília.

David utilizou a pedra para derrotar Golias.

E Michelangelo tirou dela a mais bela das obras.

O artista francês Paul Landowski usou a pedra para erigir a bela imagem do Cristo Redentor que, do alto, dos céus, abençoa a majestosa cidade do Rio de Janeiro e abre os braços sobre um Brasil tão sofrido.

 

Em todos os casos a diferença não estava na pedra. Mas, sim, no ser humano.

E o ano que agora começa é o mesmo para todos: depende somente de nós o que faremos dele?

Impossível apagar de nossas memórias o 2020, que infelicitou milhões de brasileiros, em decorrência de governos ruins e autoridades inadequadas. Na verdade, foi ano que nem deveria ter existido. Até por isto:

Feliz 2021 !!!

Orlando Brito

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