Para prevenir espionagem, Marinha proíbe Pokémon Go em suas instalações

Texto de documento interno da Marinha

Tomou conta da internet uma versão de que o jogo Pokémon Go é, na verdade, uma forma de espionagem dos EUA. A versão não é comprovada.

Ganhou força entre internautas porque a empresa Niantic, que é responsável pela tecnologia de realidade aumentada utilizada em Pokémon GO, foi fundada por um tal de John Hanke, também fundador da empresa Keyhole, Inc com o propósito de desenvolver um software que visualizava dados geoespaciais.

A Keyhole foi comprada pelo Google e usada para fazer o Google Maps/Earth e Street view. Para desenvolver seu projeto, a empresa foi patrocinada pela In-Q-tel — uma incubadora de startups criada oficialmente pela CIA em 1999 com o propósito de investir em projetos promissores na área de tecnologia que possam ser aproveitados pela central de inteligência americana.

Pelo sim, pelo não, o Comando Nacional da Marinha resolveu se precaver e proibiu o jogo em todas as suas instalações. Em nota distribuída à Esquadra, o comando lembra que são proibidas todas gravações não autorizadas no “interior das OM” (Organizações Militares). E acrescenta:

“Atenção especial deve ser dada a um jogo recentemente lançado, com o nome POKEMÓN GO. Para jogá-lo, faz-se necessário dar permissão ao aplicativo para usar a câmera, o GPS, o microfone e até os dispositivos USB que estiverem conectados ao aparelho celular. Ao aceitar tal permissão, o aplicativo obtém a foto do local, incluindo as coordenadas e o ângulo do smartphone, registrando o ambiente onde se encontra o usuário. Dessa forma, pontos sensíveis/sigilosos poderão ser revelados em um flagrante atentado à segurança orgânica.”

Em outras palavras: os militares brasileiros não duvidam de que o joguinho possa ser usado para espionagem.

 

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