Em todos os anos há sempre uma imagem que vira ícone dos fatos mais importantes que aconteceram. Por Exemplo, a mini-saia, em 1966; o beijo do casal que comemora em Paris o fim da Guerra, em 1945; a cena da morte de John Kennedy, em 1963; os tanques de guerra barrados por um estudante que protestava contra os abusos do poder na Praça Celestial, na China, em 1989; a queda das torres gêmeas de Nova Iorque após o ataque comandando por Bin Laden, em 2001; a menina que corre atingida pela bomba de napalm na Guerra do Vietnan, em 1972; o desembarque dos astronautas da Apolo 11 na lua, em 1969.
Enfim, são várias.
Mas o ano de 2020 que agora termina ficará marcado como a peça que virou essencial em todos os países como forma de as pessoas precaverem-se da Covid-19 durante a pandemia: a máscara.
Milhões e milhões de pessoas perderam a vida em todo o mundo. E o número só não foi maior, com certeza por conta dessa peça que surpreendente surgiu como artifício de precaução. No Brasil até agora foram mais de 190 mil óbitos.
Diariamente, desde o início da endemia global, andei com minha câmera pendurada no pescoço em vários locais, cerimônias palacianas e nas manifestações de rua registrando a crise sanitária que nos afetou. Fiz incontáveis fotos de personagens importantes e gente comum usando sua máscara como maneira de evitar infectar-se. Uma delas foi essa aí.
Orlando Brito