A previsibilidade de preços da oferta de energia elétrica deverá contribuir para melhorar a competitividade do setor industrial na retomada do crescimento da economia em 2017, diz um estudo interno do Ministério de Minas e Energia (MME) ao qual Os Divergentes teve acesso.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezzera Coelho Filho, tem dito a seus auxiliares que deseja construir um modelo de produção de energia sustentável economicamente. Os preços das tarifas de energia não devem onerar os consumidores, mas precisam remunerar o capital investido nas usinas que ainda serão construídas.
As novas usinas que serão construídas nos próximos 4 anos, por exemplo, vão ampliar a atual capacidade de geração em 183,5 gigawatts. Assim, a oferta de energia em 2020 deverá ser de 729,8 Terawatts/hora (TW/h) para um consumo de 607,1 TW/h.
Hoje mesmo, a indústria – especialmente dos setores de alumínio, celulose, embalagens e alimentos – poderá contar com uma maior oferta de energia das hidrelétricas a preços mais em conta do que era ofertado pelas termelétricas, que estão sendo desativadas.