Para Renan, não há retorno quanto a Janot: guerra está declarada

Presidente do Senado, Renan Calheiros. Foto Orlando Brito

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem dito a amigos que não há blefe em sua ameaça de abrir processo de impeachment contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Para Renan, Janot declarou guerra ao dar entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) em um pedido de prisão contra ele, o senador Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney.

Os aliados de Renan lembram que o ex-presidente do Senado já abriu guerra contra pesos-pesados da política, tais como o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), o próprio Sarney, o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) e até o atual presidente em exercício Michel Temer. Algumas ele perdeu, outras venceu. Mas nunca blefou.

No caso de Janot, a avaliação é que o procurador-geral já não está tão forte assim junto ao STF e que o presidente do Senado, ao contrário, estaria prestigiado desde que o ministro Teori Zavascki recusou o pedido de Janot argumentando que não via nas atitudes dos acusado tentativa de abafar a Lava Jato.

Renan anunciou para a quarta-feira uma decisão sobre um novo pedido de impeachment contra Janot (seria o décimo pedido, nove foram descartados) que recebeu na terça-feira, dia 14.

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