Histórias da arte de Orlando Brito por ele mesmo

Neste podcast, Brito narra como fez algumas de suas mais icônicas fotografias.

Mais que um grande repórter fotográfico, Orlando Brito era um poeta da imagem. Suas fotos falavam por si. Conseguia enxergar beleza onde ninguém via e farejava uma notícia de longe. Mas tão gostoso quanto admirar suas belas imagens, era ouvir suas histórias. E eram muitas. Foram quase 60 anos de profissão, sem sequer um dia de descanso. Acompanhou de perto os momentos mais importantes da história política do país e fez da sua inseparável Leica um instrumento de produzir notícia e arte ao mesmo tempo.

Quem como eu teve a oportunidade de sentar-se com o Brito por algumas horas e escutar suas histórias pode se considerar um privilegiado. Com uma memória prodigiosa, narrava com detalhes como conseguiu fazer essa ou aquela foto.

As vezes ele ficava parado observando as cenas e aguardando o momento certo de acionar sua máquina. Foi assim que captou imagens históricas, como a última foto do Dr. Ulysses Guimarães na rampa do Congresso. Ou como fotografou o então senador Itamar Franco no plenário do Senado com olhar triste e cabisbaixo, dois dias antes da sua morte. Fatos narrados em  podcasts, publicados pelo site Brasil61, que Os Divergentes publica neste link.

O campo forrado de girassóis na Itália que me fez lembrar do filme de Vittorio de Sica – Foto Orlando Brito

No podcast, Brito narra como fez a foto de uma plantação de girassóis na cidade de Úmbria, na Itália, inspirado no filme Os Girassóis da Rússia, do diretor Vittorio De Sica. A foto postada há pouco tempo no site Os Divergentes, foi campeã de audiência. Recebeu muitas curtidas e compartilhamentos. Pura poesia!

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