Nova York – É oficial: o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jung-un, decidiram seguir caminhos diferentes.
A crise em torno da Casa Branca, que essa semana chegou ao ponto culminante com o depoimento do ex-advogado de Trump na Câmara dos Deputados, contribui para o fracasso da reunião em reunião de cúpula em Hanói, no Vietnã.
Os dois pombinhos não chegaram a um acordo sobre os primeiros passos para o desarmamento nuclear, declaração de paz para a Guerra da Coreia e da redução das sanções que Washington impôs ao regime de Pyongyang.
A administração de Trump é marcada por confusão, inconsistência, falta de diplomacia e, em alguns casos, completa abdicação de responsabilidades, atacou a ex-secretária de Estado Madeleine Albright.
Apesar de trilharem caminhos diferentes, Trump e Kim anunciaram que os dois países continuarão manter abertos os canais diplomáticos.
Kim afirmou que não alterará sua atitude em relação às transações diplomáticas com os Estados Unidos sobre a desnuclearização da península coreana, mesmo que a Casa Branca pressione para que haja novos acordos.
Trump, abatido e assustado, enfatizou que não seria uma “boa opção assinar qualquer coisa”. “Nós tínhamos algumas alternativas e, neste momento, deliberamos não abraçar nenhuma das opções”, desabafou o presidente Trump.
“Tudo somado, a situação é triste e perigosa”, alertou Albright.