“Só Deus é mais importante que minha saúde”, diz Pelé ao desistir de acender a tocha olímpica dos Jogos do Rio

O rei Pelé, ministro dos Esportes de FHC. Foto Orlando Brito

Estava praticamente definido o nome da celebridade esportiva que irá acender a pira olímpica dos Jogos do Rio/2016: Pelé. Porém, faltando poucas horas para o início da cerimônia, o rei do futebol divulgou uma nota anunciando sua impossibilidade de ser um dos importantes protagonistas da festa.

O mais famoso e completo jogador da história do futebol ostenta o titulo de Atleta do Século. Aos 76 anos, Edson Arantes do Nascimento, que tem hoje problemas de locomoção em decorrência de uma cirurgia mal sucedida, havia recebido autorização da empresa de cartão de crédito com a qual tem contrato de publicidade para participar da festa no Maracanã e que contará com a presença do presidente Michel Temer e de 45 chefes-de-Estado.

Em 1985, o então presidente Fernando Henrique Cardoso, não abriu mão de escalar Pelé para integrar o time do seu ministério. Convidou-o para a pasta dos Esportes. No dia da posse, no Planalto, craque não escapou dos jornalistas que cobriam a cerimônia de entrada na pasta dos Esportes. Deu várias entrevistas e só arredou pé do segundo andar do palácio depois de uma hora, atendendo a todos os fãs presentes à solenidade que lhe pediram autógrafo.

Edson Arantes do Nascimento/Pelé, o rei que virou ministro, o maior artilheiro de todos os tempos, campeão mundial várias vezes pela Seleção e Pele Santos – permaneceu no Ministério dos Esportes por três anos.

Orlando Brito

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