Reunião do MercoSul, a segunda com Bolsonaro e última de Macri

Jair Bolsonaro ao lado de Maurício Macri, Mário Abdo e Lúcia Tapolansky no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves - Foto Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro participou nessa quinta-feira, na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul da 55ª. Cúpula dos Chefes de Estado do MercoSul, bloco diplomático-econômico do qual o Brasil faz parte, ao lado do Uruguai, Paraguai e Argentina. Também são membros do grupo a Venezuela – suspensa desde 2017 –, e como países associados, o Chile, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Suriname e Guiana.

Plenária do MercoSul – Foto Alan Santos/PR

O volume de negócios gerado pelo MercosSul representa montante equivalente à quinta economia mundial. Até então, o organismo era presidido pelo Brasil e, pelo acordo de rodízio, agora ficará a cargo do presidente do Paraguai, Mário Abdo, pelos próximos seis meses.

Bolsonaro fala na abertura da reunião do MercoSul – Foto Alan Santos/PR

Ao falar na abertura da reunião plenária, Bolsonaro disse desejar que o MercoSul seja mais enxuto para que haja maior eficiência na contratação negócios e fechamento de projetos. E, ainda, que não pode deixar de lado a defesa da democracia e da liberdade, sem aceitar retrocessos ideológicos.

Bolsonaro destacou também que o nível de impostos para importação e exportação de produtos deve ser revisto para que a competitividade não seja afetada. Lembrou os acordos de livre comércio entre o bloco sul-americano com a União Europeia.

O presidente brasileiro assinou contratos com países fronteiriços. Um deles, para facilitar a entrada de policiais em seus territórios sem interromper eventuais operações de perseguição contra o crime. Outro, com o governo paraguaio para ampliar as exportações de peças auto-motivas e de automóveis fabricados no Brasil. e, ainda, um que aumenta de 500 para mil dólares o gasto de viajantes entre esses países.

O encontro do MercoSul terminou com os presidentes plantando uvas no Vale dos Vinhedos – Foto Alan Santos/PR

Maurício Macri, que deixará a presidência da Argentina ainda nesse mês, participou pela última vez da reunião do MercoSul. Lúcia Tapolansky, vice do Uruguai, representou Tabaré Vásquez, que passa por tratamento médico em Montevideu. Os ministros das Relações Exteriores do Chile e da Bolívia, substituíram os presidentes Sebastián Piñera e Jeanine Añez, que preferiram não se ausentar de seus países por conta das crises institucionais.

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