O xadrez da política. Congresso em recesso e os lances da sucessão na Câmara e Senado

O xadrez da política - Foto Orlando Brito
O senador Ciro Nogueira, do Piauí, é o presidente nacional do partido Progressistas. O principal articulardor da candidatura do deputado alagoano Arthur Lira, o preferido de Jair Bolsonaro – Foto Orlando Brito
O deputado Marcelo Ramos é do Partido Liberal, do Amazonas. Foi, por algum tempo, aparentemente aliado de Rodrigo Maia. Porém, está no bloco que apoia a candidatuta de Arhtur Lira. Já Baleia Rossi, presidente do MDB, de São Paulo, é o parlamentar que demonstra ter apoio de outros partidos para enfrentar o grupo preferido de Jair Bolsonaro – Foto Orlando Brito
Deputado Aguinaldo Ribeiro é do PP, considerado velho aliado de Arthur Lira. Porém, prestigiado nos últimos tempos por Rodrigo Maia, é provável que tenha novo pensamento sobre o destino de seu voto. Até três semanas atrás era candidato. Porém, em nome da unidade do Bloco do Maia, retirou sua candidatura em favor de Baleia Rossi. É eleitor importante porque tem domínio sobre muitos parlamentares do Nordeste. Sua irmã, Daniella, é senadora, também pela Paraíba. Muito provavelmente votará de acordo com a tendência do irmão na Câmara – Foto Orlando Brito
Deputada Gleisi Hoffmann. A bancada do PT fez votação e o resultado foi apertado: 27 a 23, pelo apoio à candidatura de Baleia Rossi. Não se acredita que os dissidentes desse resultado sejam votos que irão automaticamente para Arthur Lira. É provável que representem o descontentamento com o fato de o PMDB de Michel Temer ter apoiado, em 2016, o impeachment de Dilma Rousseff – Foto Orlando Brito
Senadores Eduardo Braga, do Amazonas, e Fernando Bezerra, de Pernambuco. Braga foi governador de seu estado e, depois, ministro das Minas Energia de Dilma Rousseff. Hoje é aliado de Jair Bolsonaro. Já Bezerra, também foi ministro, da Integração Nacional do governo Dilma. Mas atualmente é o líder do governo Bolsonaro no Senado. Ambos são do MDB e candidatos a presidir o Senado da República- Foto Orlando Brito
À direita, Eduardo Gomes, de Tocantins. Foi filiado ao PSDB durante anos. Agora é do MDB e líder do governo no Congresso. Próximo do colega Flávio Bolsonro, filho do senhor que preside o Brasil, é também forte candidato a presidir o Senado – Foto Orlando Brito
Senadora Simone Tebet, também do PMDB, é filha do ex-presidente da Casa, Ramez Tebet. Tem 50 anos, nascida em Mato Grosso do Sul e está no primeiro mandato. Há dois anos, concorreu contra Renan Calheiros, mas quem acabou vencendo foi Davi Alcolumbre. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça é a preferida de vários senadores e de outros partidos que não o seu. É possível que no impasse entre os três outros emedebistas, seja a solução alternativa. Poderá sim ser a primeira mulher da história a presidir o Congresso – Foto Orlando Brito
Senadores Antonio Anastasia e Rodrigo Pacheco, ambos eleitos por Minas Gerais. Anastasia, ex-governador e aliado de Aécio Neves, foi tido como o adequado para presidir a Casa a coisa de dois meses. Mas sua candidatura não foi adiante. Surgiu então o nome do ex-deputado, advogado, e agora senador Rodrigo Pacheco, nascido em Porto Velho, em Rondonia. Seu partido é o Democratas, o mesmo de Davi Alcolumbre que, aliás, o levou para um encontro com Jair Bolsonaro no Palácio Alvorada – Foto Orlando Brito
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre nos últimos dias presidindo a Câmara e o Senado- Foto Orlando Brito
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