O drama do desemprego: O super-salário e o real miserê

A triste situação dos necessitados nas ruas do país - Foto Orlando Brito

Enquanto o Procurador de Justiça do Estado de Minas Gerais Leonardo Azeredo dos Santos  reclama e chama de miserê o salário líquido de 24 mil reais que recebe mensalmente, em torno de 13 milhões de brasileiros enfrentam o drama do desemprego e da renda zero.

Para uns — como o jovem procurador que se sente injustiçado e mau pago — a crise na economia nem existe ou os tem como alvo de perseguição. Para outros, a crise é verdadeira, cruel, real. E as principais vítimas são aqueles que não têm nenhum salário garantido, ainda que seja o mínimo.

Nas ruas de qualquer cidade, seja no interior ou nas capitais, nos deparamos com cenas que mostram a luta de homens, mulheres e até crianças em busca da sobrevivência. Fazem do apelo por ajuda e da venda de guloseimas o seu trabalho.

Cena recorrente em Brasília: desempregado pede ajuda nos sinais de trânsito – Foto Orlando Brito
Jovem em idade de entrar no mercado de trabalho não encontra emprego. Para amealhar alguns trocados, vende bananas numa cidade-satélite da capital do Brasil – Foto Orlando Brito
Desempregado, no Eixo Monumental de Brasilia, o rapaz apela para a venda de guloseimas entre os automóveis – Foto Orlando Brito
O senhor, sem emprego, revira o container de lixo em busca de algum resíduo que possa lhe render alguns trocados – Foto Orlando Brito
Mulheres, homens e até crianças vendem guloseimas na rua em troca de poucos reais – Foto Orlando Brito
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