Cunha perde na Comissão de Justiça por 48 votos a 12. Agora sua cassação vai ao plenário

Cunha derrotado na CCJ. Fotos Orlando Brito

O deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, compareceu pessoalmente à Comissão de Justiça para fazer sua defesa contra o processo de cassação do seu mandato. Sentou-se à frente do quadro intitulado “Tiradentes ante o carrasco”, um óleo sobre tela de autoria do artista plástico Rafael Falco.

Continua hoje a sessão da CCJ que difinirá — ou não — o destino de Cunha como parlamentar. Ontem, o ex-presidente da Casa e seu advogado falaram por duas horas e meia em defesa da anulação do seu processo de afastamento do mandato. Porém, a reunião teve de ser suspensa porque, como reza o Regimento Interno, teve início do plenário a Ordem do Dia.

Coincidirá com a eleição do novo presidente da Câmara, com mais de uma dúzia de candidatos. Impossível prever com precisão qual deles será o vencedor.

Por um desses caprichos do destino, o deputado Delegado Waldir, de Goiás, o parlamentar que fez a pergunta a Cunha, cuja resposta o trouxe a essa situação (se tinha conta bancaria fora do Brasil), hoje estava sem voz. Usava uma máscara cirúrgica para proteger sua garganta.

Eduardo Cunha e o painel eletrônico com o nome dos integrantes da Comissão de Justiça da Câmara que votarão por seu destino como parlamentar.
Eduardo Cunha e o painel eletrônico com o nome dos integrantes da Comissão de Justiça da Câmara que votarão por seu destino como parlamentar.
Deputado Delegado Waldir.
Deputado Delegado Waldir.
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