Lula quer rede de comunicação de esquerda para enfrentar adversários políticos

O ex-presidente Lula. Foto Orlando Brito

O Partido dos Trabalhadores (PT) cria uma rede nacional de comunicação popular com veículos alinhados e mídias sociais para operar a partir de 24 de agosto, aniversário de morte de Getúlio Vargas.

A iniciativa – que vai coincidir com a fase final do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Senado – é para trabalhar pautas de interesse nacional do partido nas mídias sociais durante as eleições municipais, em defesa das políticas sociais e democratização dos meios de comunicação.

A decisão foi tomada em um seminário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Presidente do PT, Rui Falcão, os senadores Paulo Rocha (PT/PA), Lindbergh Farias (PT/RJ)  e Gleisi Hoffmann (PT/PR). Eles conversaram com cerca de 100 militantes de comunicação do partido e blogueiros durante  horas, no sindicato dos químicos de São Paulo, na última sexta-feira, sobre a estratégia de ação da rede nas mídias sociais.

O ex-presidente Lula fez autocrítica por seu governo não ter feito ajustes na legislação dos meios de comunicação do país. Lula disse que as mudanças sugeridas a ele apenas visavam dar maior acesso à informação para a população, sem que isso fosse uma opção esquerdista na comunicação. Hoje Lula defende esta rede de comunicação de esquerda para fazer enfrentamento aos adversários políticos e inimigos de classe.

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