Fazenda e Planalto divergem no prazo do teto de gastos

Em 23 de maio, Temer, Meirelles e Geddel foram ao Senado entregar a Renan o projeto de ajuste fiscal. Foto Orlando Brito

O presidente interino Michel Temer vai pessoalmente entregar na quarta-feira ao presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, o Projeto de Emenda a Constituição (PEC) que limita gastos Orçamentários da União a partir de 2017.

Inicialmente, o governo pretendia enviar a PEC amanhã, mas divergências entre a equipe do ministro Henrique Meirelles com o titular da Secretaria de Governo, Geddel Viera Lima, sobre o prazo de vigência do teto de controle de gastos vai depender de uma palavra final do presidente Michel Temer. Isso só vai ocorrer nesta terça-feira, após viagem de Temer ao Rio de Janeiro.

A área econômica quer uma prazo entre 7 a 10 anos de vigência desta lei de controle de gastos para seja possível fazer uma redução gradual da dívida líquida do setor público. Mas Geddel acha que quanto maior o prazo de vigência da lei, maior será a dificuldade de aprovação no Congresso.

O Planalto está tentando construir um consenso em torno da ideia de que estas restrições de gastos devem pegar este fim de mandato presidencial e o próximo governo.

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