Embaixador Pinheiro Guimarães critica a visão de José Serra sobre a Venezuela

O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães com o então presidente Lula. Brasília, 05/05/2005 - Foto Orlando Brito

O ex-embaixador Samuel Pinheiro Guimarães considera equivocada a posição do ministro das Relações  Exteriores, José Serra, de impedir que o venezuelano Nicolás Maduro assuma a presidência pro tempore do Mercosul.

Pinheiro Guimarães disse que o presidente do Mercosul não tem poder para deliberar ou falar pelos países membros. “É apenas uma espécie de anfitrião das reuniões, onde então, na presença dos demais presidentes, são tomadas as decisões”, disse ele.

O mandado do presidente do Mercosul é de apenas seis meses em uma sistema rotativo automático pela ordem alfabética. Depois da Venezuela a presidência vai para a Argentina.

O importante para o Mercosul são as políticas econômicas adotadas pelos países membros. Como o Brasil e a Argentina são responsáveis por 90% da economia do Mercosul, que as políticas que venham a adotar sejam favoráveis ao crescimento é que fará a diferença.  Segundo Guimarães, o que ocorre no Uruguai, no Paraguai e na Venezuela tem uma importância econômica menor.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).