Copom deve manter juros em 14,25% sob o comando de Henrique Meirelles

Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, com Michel Temer e o ministro Henrique Meirelles. Foto Orlando Brito

Com Ilan Goldfjan ou Alexandre Tombini na Presidência do Banco Central, ninguém espera surpresas com as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana: os juros vão continuar onde estão.

Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, esteja trabalhando para melhorar o cenário econômico, não houve fatos na economia que justifiquem mudanças nas atuais taxas de juros. O ajuste fiscal está apenas no discurso, em nada ajuda a potencializar a atual política monetária de controle da inflação do BC.

Ao contrário, com a autorização do déficit de R$ 170 bilhões no orçamento de 2016. Isso atrapalha o BC: os recursos que vão circular na economia são obtidos com endividamento público.

Então, o Copom deve manter os juros em 14,25% nesta reunião que começa na terça-feira da próxima semana, mesmo dia que Ilan Goldfajn estará sendo sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Mesmo que Ilan Goldfajn seja aprovado na Comissão e em Plenário do Senado na terça-feira, sua nomeação dependeria de ato do presidente da República publicado no Diário Oficial e assinatura de termo de posse, coisa difícil de ocorrer na quarta-feira a tempo dele poder presidir o Copom.

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