CMN fixa meta de inflação para 2018, último ano de Temer ou Dilma

Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Foto Orlando Brito

O Conselho Monetário Nacional (CMN) define na próxima semana qual será a meta de inflação para 2018, último ano de governo do presidente Michel Temer ou de Dilma Rousseff. Na mesma reunião de sexta-feira serão fixadas novas Taxas de Juros Longo Prazo (TJLP) para financiamentos e investimentos no setor industrial.

Na última decisão deste tipo pelo CMN, feita em 2015, a meta da inflação foi fixada em 4,5% com redução da margem de tolerância de 2,5% para 1,5%.  Assim, hoje a meta de inflação é de 4,5%, podendo ficar entre 6,5% e 3%.

O CMN terá poder para definir uma meta mais restritiva ou de maior tolerância com a inflação ao alterar o centro da meta ou da banda de tolerância de 1,5% a 2,5%.

Será uma decisão importante da atual equipe econômica de Michel Temer de como pretende lidar com a inflação, retomada do crescimento da economia e geração de empregos.

O novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, decidiu falar com a imprensa na terça-feira, após a divulgação do relatório da inflação para deixar claro seu pensamento sobre o assunto, coisa da maior importância para formação das expectativas dos agentes econômicos.

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