Fim das indicações políticas foi condição de Parente para assumir Petrobras

Presidente Interino Michel Temer durante audiência com Pedro Parente, indicado para presidência executiva da Petrobras. Foto Beto Barata/PR

Pedro Parente cometeu um ato falho agora há pouco em sua primeira entrevista como futuro presidente da Petrobras. Começou a dizer que “o presidente Fernando…” e aí se corrigiu.  Mas o competente ex-ministro da Casa Civil de FHC tinha suas razões para se confundir, pois a imagem tinha mesmo jeito de dejà vu. A seu lado, no Salão Leste do Planalto, estava Eliseu Padilha, outro ministro de Fernando Henrique (Transportes), agora ocupando o lugar que um dia foi de Parente.

De fato, os tucanos estão voltando depois de 13 anos, embora os peemedebistas nunca tenham saído.

Mas o principal recado de Parente foi dado neste primeiro momento: não haverá mais nomeações políticas na Petrobras. Não se sabe como Michel Temer vai conseguir isso nesta nova modalidade de presidencialismo parlamentar que seu governo inaugurou. As pressões dos partidos são muitas. Só que vai ter que conseguir.

Essa foi uma condição de Pedro Parente, que resistia em aceitar o convite, para assumir o comando da Petrobras, sacramentada na conversa que os dois tiveram na tarde desta quinta.

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