A insônia é um dos principais distúrbios do sono e atinge mais pessoas a cada dia, principalmente os habitantes da Casa da Branca e do Palácio da Alvorada
Quem não tem dificuldades para dormir certamente conhece alguém que tenha insônia ou que acorde várias vezes ao longo da noite. É só perguntar para o presidente dos EUA, Donald Trump. E, de fato, não podemos esquecer do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. A insônia ronda o quarto do casal Bolsonaro na capital brasileira.
Há menos de três semanas antes do dia da eleição, o democrata Joe Biden mantém uma vantagem nacional de dois dígitos sobre o presidente Trump, com 6 em cada 10 eleitores dizendo que o país está no caminho errado e que está pior do que há quatro anos. Nem mesmo os mais ardorosos defensores do democrata poderiam imaginar números tão favoráveis.
Biden na Casa Branca é um pesadelo para Bolsonaro, assessores e amigos. É inegável, porém, que a lua de mel entre Brasília e Washington (DC) está com os dias contados.
A maioria dos eleitores afirma ter grande preocupação com a possibilidade de Trump dividir o país em vez de uni-lo. Há um sentimento que a sociedade americana está ferida, e, portanto, precisa ser curada.
Analistas de América Latina dizem que o governo brasileiro não soube “tirar proveito” da administração Trump. É muito tarde para qualquer iniciativa por parte de Bolsonaro.
Diversas pesquisas conduzidas depois que o presidente retornou à Casa Branca após sua hospitalização por causa do coronavírus – apontam que Biden lidera com mais de dez pontos entre os eleitores americanos.
O presidente brasileiro tem ciência de que a vitória de Biden trará consequências desagradáveis, e, por isso precisa mudar o tom do discurso da política externa.
O sentimento em Washington (DC) é que o presidente pode ter se recuperado da Covid-19, mas não há coquetel experimental que possa curar sua péssima imagem entre os eleitores.
Nas próximas semanas, Bolsonaro deveria seguir um velho ditado popular: “Em tempo de poda, passarinho não pia”.