E as Olimpíadas caíram no colo do PMDB. Como vai ser?

Como estará o Brasil e a política entre a sexta-feira, 5 de agosto, e o domingo, 21 de agosto?

É quando se realizarão os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A presidente Dilma Rousseff planejava estar lá, abrindo e fechando as Olimpíadas. O ex-presidente Lula e o PT imaginavam, quando o Rio de Janeiro foi escolhido como sede, que esta seria a grande festa da administração petista do país.

Mas veio a Operação Lava Jato, a crise internacional, a crise política… E o PMDB tomou o poder.

Ao que tudo indica, as Olimpíadas cairão no colo do PMDB e do vice-presidente da República, Michel Temer.

Mas numa época de crise severa na economia do Rio de Janeiro. E aí reside o primeiro grande problema de Temer e do PMDB para as Olimpíadas. Como estará a cidade-sede na época dos Jogos?

Muito provavelmente virá um novo ministro do Esporte e será afastado o interino, Ricardo Leyser, do PCdoB.

E aí reside outro problema. Leyser é considerado o nome mais técnico do Ministério e homem-forte da governo na Rio 2016.

Trabalha na Pasta desde 2003. Antes de assumir como ministro, comandava a Secretaria Nacional de Alto Rendimento. Detém todo o histórico de financiamentos para preparação da delegação brasileira das obras das arenas esportivas.

O PRB ao qual pertencia o ministro anterior, George Hilton, chegou a exonerar o então secretário, em novembro do ano passado. Mas a manobra causou uma crise no setor esportivo e Leyser acabou reconduzido ao alto rendimento por causa das Olimpíadas.

O PCdoB, ao qual o ministro interino é filiado, vota contra o impeachment e promete fazer oposição cerrada ao governo Temer.

O setor esportivo do governo está curiosíssimo para saber como vai ficar a área olímpica, controlada há tantos anos por Ricardo Leyser, justamente na véspera dos Jogos.

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