Brasil se destaca na criminalidade

Quadrilha incendiou caminhões e carros para impedir ação da PM em Araraquara — Foto Redes sociais

Algum dos candidatos à presidência da República –  são tantos – já comentou, destacou  ou apresentou alguma proposta séria para combater o aumento da criminalidade no Brasil?  Ou uma sugestão que seja crível?  O povo brasileiro sempre foi pacato e alegre, como todos reconhecemos e os visitantes de outras plagas podem constatar. Mas o crime aumenta e passou a se esparramar de repente, assustando a população.

Ação da quadrilha que assaltou agências bancárias em Ourinhos, no interior paulista – Foto Reprodução

A antiga fiscalização e segurança dos brasileiros está em decadência nos últimos anos, e se agrava com o crescimento da incidência de crimes, assaltos, quadrilhas organizadas, machismo, cidades assaltadas, feminicídios e outros fatos inacreditáveis, até envolvendo crianças.  Logo seguidos de outros mais escabrosos e surpreendentes, deixando a população apreensiva.

Exemplos das ocorrências revelam a criatividade e a extensão da periculosidade dos bandidos. A esses fatos negativos, como centenas de outros que se repetem, os candidatos devem estudar e se informar corretamente para, se eleitos, tentar resolver gradativamente o problema. Não poderá ser solução  parcial, enganadora da população.

João Dória – Foto Orlando Brito

Todos ou alguns dos curiosos candidatos à presidência da República devem já ter reunido suas assessorias para estudar e apresentar soluções para o problema. Extremamente sério. Esses e os demais.  Solução rápida e eficaz. O João Dória, por enquanto, pensa em comida na mesa, emprego, dinheiro no bolso. Esqueceu  nada? E os demais candidatos, com sonhos impossíveis de vitória eleitoral?  Em São Paulo ocorre a epidemia de ataques de grupos criminosos na madrugada das cidades do interior. Tipo faroeste.

Bebês amarrados às suas cadeirinhas – Foto Imagens de vídeos divulgados nas redes sociais

Crimes, violências jamais imaginadas se repetem. Morticínios em favelas, crianças baleadas, vítimas de facadas. Bebês amarrados às suas cadeirinhas e colocados em banheiros não higiênicos, na própria creche. Prática de agressão e abandono inimaginável de crianças pelas mentes mais torpes do planeta. A creche do inferno com os bebês amarrados. Seus autores (as) devem pagar muito caro pelo crime. Um exemplo de violência jamais visto anteriormente.

Um casal desajustado, a mãe e o filho de 4 anos convivendo com um bandido no Rio. O pai adotivo, um tal de vereador Jairzinho, tanto espancava o enteado  que ele veio a morrer em consequência de hemorragias internas.  A mãe cúmplice, totalmente apática diante da tragédia. Outro caso extremo que merece punição exemplar e ampliação dos mecanismos de vigilância da sociedade.

Neste país sem efetiva proteção policial e cada vez mais bandidos, as mulheres têm sido vítimas fatais de maridos, namorados, amantes, ladrões e outros canalhas. Pesquisa do ano passado indicou que a média no Brasil, naquele período foi de um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada 7 horas. No Brasil acontecem milhões de agressões de “companheiros” em suas mulheres. Muitas são  fatais.

Mortes de mulheres nas favelas por espancamento, tiro ou facada é uma ação criminosa que se amplia. Questão séria a ser resolvida pelos próximos governos. Um país cordial não pode admitir  tal frequência de crimes. Em São Paulo assassinos em  motos ampliam a sequência de ataques a homens e mulheres nas ruas. Agora com pistolas para matar em casos de reação.

Até o momento, somente dois candidatos despontam como o futuro presidente do Brasil a partir de 2023: Bolsonaro e Lula

Este como tantos outros problemas devem estar sendo estudados pelos candidatos à presidência da República. A situação eleitoral é singular. Tantos candidatos mas só dois  – Lula e Bolsonaro  – mostram possibilidade de serem eleitos. A continuar no mesmo estágio o nível de aceitação revelado pelas pesquisas. Os demais cumprem seu papel de participar.

Defensora pública aposentada é acusada de injúria racial – Foto Reprodução/Redes Sociais

O racismo, antes incipiente, começa a atacar com  mais ousadia. É das agressões mais covardes e criminosas, pois as pessoas de cor são insultadas sem terem cometido qualquer irregularidade. O  abuso se repete com mais frequência. Caso o problema se agrave será outro drama a resolver, e pode atingir altos níveis de violência.

Os brancos agressores, minoria  no país, breve começarão a receber o troco de sua violência descabida.

 – José Fonseca Filho é jornalista

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