O metido a valentão Daniel Silveira, depufede pelo Rio, encrenqueiro por natureza, foi um marmanjo que apareceu na jurisprudência brasileira e teve seu caso atribulado resolvido em poucos dias. Logo foi condenado a mais de 8 anos de prisão pelo STF, e a seguir o bondoso presidente da República concedeu-lhe indulto. Ou melhor, a graça. Ó, que emoção, ó que falsidade!
Orgulhoso de seu corajoso ato, que devolveu a liberdade ao zangado depufede, o presidente desta República promoveu grande solenidade nos salões do Palácio. Exibiu orgulhoso, realizado como soldado expulso do Exército, um cartaz de 3 x 3 metros, reproduzindo cópia de seu histórico ato. O único desse tipo já proclamado na nossa República.
O Daniel está solto e foi recebido como herói nas hostes palacianas. Assim deve continuar e as artimanhas judicias de seu caso voltarão a ser discutidas. Os juristas do STF, sempre xingados pelo deputado e seus esbirros, pesquisam como prender novamente o depufede carioca. Imaginam como sair da enrascada em que todos se meteram.
Antes o que se discutia era como obrigar aquele moleque a usar a tornozeleira eletrônica. Ele a deixava sempre desligada, quando não a retirava. Usá-la fazia parte da pena aplicada. O escuta da Polícia Federal está cansado de “on”e “off” toda hora. E o preso solto avisou que só coloca novamente o aparelho se a ele acrescentarem uma programação musical. “Sonho meu, sonho meu”, cantarola o ex-preso, sempre com a figura de 2 revólveres na lapela do paletó.
O presidente zangado aproveitou para dar um tabefe por via eletrônico na turma do Supremo, e continuar a promover corridas de motocicletas. Dá votos, disse ele. A próxima será no Rally do Nordeste, sem direito de levar garrafa de água. Tem que aturar a nuvem de poeira para provar que é macho.
Esse outro sujeito estranho, o depufede Daniel Silveira, é do Rio, e também tem cabeça de ovo, como ele se referiu ao ministro do STF. Há outro depufede escroque em São Paulo, que disputa com o do Rio as sessões de absurdos do Legislativo, dentro do programa em curso de avacalhação do Brasil, posto em prática pelos dois sabujos.
O outro, da equipe de São Paulo, Artur do Val, pediu demissão do mandato de depufede estadual, sem se envergonhar nem se desculpar de suas sórdidas palavras ao celular, para os amigos de sua gangue. Para evitar não ter o mandato cassado, o que não conseguiu.
Nojento e asqueroso , este sujeito insultou da maneira mais sórdida e abjeta todas as mulheres da Ucrânia. A título de brincadeira, esclareceu. Taxou as ucranianas, de “fáceis”, e aduziu que eram pobres, e por isso eram mais fáceis ainda. Um animal desse porte mental e moral não pode continuar a ser cidadão brasileiro.
A população da Ucrânia está há mais de 2 meses sendo massacrada pelos russos de Putin. Mesmo assim o calhorda depufede estadual em São Paulo acha naturais suas colocações. Esse tipo de gente que está insistindo em surgir em nosso Brasil merece repulsa e punição do povo brasileiro.
O ex-deputado de São Paulo é um promotor de bordéis, investidor da prostituição, estimulante da infâmia. Assim demonstrou ao afirmar que as mulheres da Ucrânia “são pobres e por isso são fáceis”. Esse canalha ao quadrado julgou a honra das mulheres, de todo o mundo, por extensão, às de um país e seus habitantes sendo assassinados e destruído pela Rússia de Putin.
Boa parte dos brasileiros está preocupada também com o resultado das eleições presidenciais . Os candidatos à Presidência da República são pitorescos. Os dois com mais condições de vitória – Lula e Bolsonaro – esperam o dia de subir ao ringue. Por enquanto estão aos tapas. Os demais, exceção da Simone Tebet, estão por aí de passagem, para exibição de suas próprias deficiências.
José Fonseca Filho é jornalista, indignado com os dois moleques acima citados