Vá em paz, Maradona! O Brasil também chora sua morte

Estádio Delle Alpi, em Turim. Maradona comemora a vitória da seleção Argentina sobre a do Brasil, na Copa do Mundo da Itália, em 1990. Fotos Orlando Brito

Como foi – É assim! Jamais brigar com a realidade é regra número um que um jornalista tem de obedecer. Independentemente de sua torcida particular, um fotógrafo deixa de lado sua paixão em nome de registrar o fato tal qual ele aconteça. Esse momento aí, que mostra a vibração de um dos mais destacados jogadores argentinos das últimas décadas, é um bom exemplo.

Eu estava na expectativa de fotografar para os leitores da Veja a alegria de Careca, Müller ou Bebeto. Mas tive que mostrar mesmo foi a euforia de Maradona rolando na grama de felicidade. Quem podia imaginar que naquele jogo estavam dois jogadores que, 18 anos depois, se transformariam em técnicos de suas seleções nacionais?: Dunga e Maradona.

Voltamos para casa após a derrota por um a zero, gol de Caniggia. Eles seguiram, mas não foram campeões. Perderam para Alemanha de Mathäus e ficaram com o segundo lugar.

Grande craque, polêmico e brilhante. Encheu o mundo do futebol de lances inesquecíveis.

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