Pix, a popularização do dinheiro invisível (Da série “Prestando atenção no mundo”)

PIX, o novo sistema de compras e vendas no Brasil revela-se um sucesso. Lançado no fim do ano passado sob a coordenação do Banco Central, o novo método de pagamento e recebimento instantâneo por meio das maquininhas coloridas chegou ao começo de 2021 com mais de 200 milhões de transações e a totalizar valores que superaram 180 bilhões de reais.

Dia desses eu seguia de automóvel por uma das avenidas da Capital e, quando o sinal de trânsito fechou, o vendedor ambulante chegou à minha janela oferecendo meia dúzia de goiabas e de caquís por quatro reais cada caixinha. Decidí comprar. Primeiramente pela beleza das frutas. Em segundo lugar, para “dar uma força” ao jovem que tenta sobreviver à crise honestamente. E depois, porque tinha dez reais em fácil alcance, no guarda-luvas do carro.

Entreguei ao moço a nota de 10, aquela com a efígie da República no verso e o desenho do papagaio na outra face. O vendedor não tinha dois reais para o troco. Na dúvida entre eu desistir da compra ou facultar-lhe os dois reais sobrantes, apresentou-me a solução: efetuar o negócio com o dinheiro invisível. Antes de o sinal voltar a abrir, a transação já havia sido feita. Sem tocar em grana viva.

Foi tão rápida a operação de Pix-pagamento que ainda tive tempo de fazer essa foto aí.

Como diria Dona Gercina, mãe do Zé Roque, “êta mundo muderno”!!!

Orlando Brito

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