“Dia da Criança” (?)

Praticamente todos os países dedicam um dia do ano às crianças. Cada nação, em todos os continentes, tem data diferente para tal, não propriamente em 12 de outubro. É maneira de chamar a atenção da sociedade e das autoridades para os cuidados com infância.

Entrou no calendário brasileiro nos idos de 1924, em lei aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pelo então presidente Arthur Bernardes, quando a Capital Federal era ainda no Rio de Janeiro. Aqui, a data coincide com a que homenageia a santa padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Com o passar do tempo, o Dia das Crianças tornou-se a terceira data mais importante para o comércio. Fica atrás somente do Natal e de outro “dia”, o das Mães. Todos, estimulados pelas fábricas de brinquedos e a ideia de que somente o fato de vender e o ato fraterno de dar presentes diminui a questão original que, nesse caso, é o desamparo.

O drama do desabrigo, entretanto, é visível até hoje. E está nas ruas. O número de crianças e adolescentes em situação de necessidade, como dizem alguns especialistas no assunto, é crescente e preocupante. Como a desses três pequenos que fotografei nesse domingo — véspera do dia dedicado às crianças — em um sinal de trânsito da Capital do Brasil.

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