Bolsonaro em dia de cloroquina

Os convidados respondem com os braços levantados à pergunta de Bolsonaro sobre se já tomaram cloroquina - Foto Orlando Brito

Jair Bolsonaro sempre diz a mesma coisa em seus discursos. Não foi diferente quinta-feira, numa cerimônia para comemorar o Dia Internacional Contra a Corrupção. Estavam lá no segundo andar do Planalto, os três generais que fazem parte de seu gabinete no palácio, Augusto Heleno, Luiz Ramos e Braga Netto. E outros ministros, Paulo Guedes, Marcelo Queiroga, Onyx Lorenzoni, João Roma, Gilson Ribeiro. Na plateia, os deputados Eduardo Bolsonaro e Daniel Silveira, recém saído da prisão por detratar as instituições e atentar contra a democracia.

Na hora de falar, Bolsonaro variou os temas, mas basicamente disse o que frequentemente fala: que nos outros governos havia corrupção e no seu, não. Referiu-se como sempre, a si próprio. De seus tempos no quartel e na Câmara. Das tais quatro linhas da Constituição. Que seus filhos são um sucesso nas redes sociais da Internet. E também da liberdade de expressão.

Mas dessa vez, disse uma frase nova. Que as palavras ivermectina e hidroxicloroquina são agora consideradas palavrões. Logo esses dois medicamentos que, segundo ele, o protegeram contra a Covid. Por fim, mandou para a atenta plateia:

— Quem aí já tomou cloroquina, levanta a mão.

A resposta veio pelo gesto. Confira na foto.

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