Antes do tal 7 de Setembro

Essa dupla de bolsonaristas catarinenses não teve acesso ao Alvorada, mas foi levar seu apoio aos ideais de seu ídolo - Foto Orlando Brito

Clima de pura apreensão para a comemoração do 7 de Setembro. Jair Bolsonaro não deixou de, ultimamente, colocar pressão usando palavras sem muita precisão sobre a possibilidade de golpe. Descontente com as decisões do Supremo Tribunal Federal, faz bizarras ameaças não somente ao Poder Judiciário, mas pontualmente aos ministros Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso.

Fiéis aos mesmos ideais, seus fãs prometem comparecer em massa à Esplanada dos Ministérios, onde se realizará nessa terça-feira uma propalada manifestação. São bolsonaristas de vários estados que chegam à Capital em caravanas. Vêm de ônibus, em carros particulares, de avião e até a pé. Os hotéis da cidade estão com lotação esgotada.

Para ter controle sobre possíveis exageros durante a festa em que Bolsonaro promete estar presente e fazer discurso, os órgãos de Segurança do Distrito Federal tomam medidas cautelares. O acesso à área em frente ao Congresso e à Praça dos Três Poderes, por exemplo, estará proibido para automóveis, ônibus, caminhões, cavalos e motocicletas. Somente pedestres podem chegar ao local. Ainda assim, após passarem por revista policial contra o porte de armas, objetos cortantes ou perfurantes, fogos de artifício e álcool líquido.

Nesse domingo já era grande o número de chegantes a Brasília. Ninguém teve, porém, acesso ao Palácio Alvorada, residência oficial de Jair Bolsonaro e onde acontecerá a primeira etapa da comemoração do 7 de Setembro, fechada ao público.

A Polícia Legislativa toma medidas de precaução para proteger o acesso à rampa do Congresso: um ônibus posto em frente à obra de Oscar Niemeyer para impedir possíveis invasões – Fotos Orlando Brito
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