Dilma quer agilizar anúncio de medidas na área agrícola antes de Temer assumir

Presidente Dilma que anunciar novo Plano Safra da Agricultura Familiar - foto Orlando Brito

Dilma Rousseff quer agilizar anúncio de medidas diante da possibilidade do vice assumir interinamente a Presidência da República daqui a duas semanas.

O Ministério da Justiça está finalizando estudos para que a presidente da República assine decreto de demarcação de novas áreas indígenas já nesta sexta-feira.

Na terça-feira da semana que vem, às 15h, no Palácio do Planalto, em solenidade com a presença de sem-terras, da Contag, será anunciado o plano de safra da agricultura familiar. No ano passado foram disponibilizados R$ 28,9 bilhões para custeio e investimento de cerca de 4 milhões de estabelecimentos rurais.

Dilma deverá no mesmo ato no Palácio assinar decretos de novas desapropriações de terras para a reforma agrária e conceder a titulação definitiva para milhares de agricultores que foram beneficiados pela reforma agrária.

Na quarta-feira está previsto o anúncio do plano de safra do Ministério da Agricultura no Palácio do Planalto. A Frente Parlamentar da Agropecuária chegou a fazer um seminário para levantar sugestões a este plano de safra, que geralmente é anunciado no mês de junho, mas ficou frustrada ao constatar que o governo já está com suas medidas prontas.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).