A linda menina de Coromandel, musa de Abel Ferreira, inspiração para muitas clarinetadas da furiosa em pleno coreto.
Viu luas e mais luas brunais, choradas e lamentadas, iluminadas, triangulares em “bê” gravações antológicas!
Passaram-se anos, muitos anos, ela na praça, ele nas estrelas ouvindo astros e cometas; e viva Leleu!, com quem, apaixonadíssima, gerou um belo Mestre, no oitavo ato, o inesquecível Rouco. Discípula de Sócrates, sempre confiou e acreditou na ciência!
Influencer desde tenra idade, na verdade desde sempre, convenceu, entre a cruz e a chaga, que ali, naquele espaço, a época remotíssimo, era o melhor local para construção de tal empreendimento planejado, monumental e das arábias, aliás, tudo é divino, tudo é maravilhoso e, principalmente, infinitamente quântico, relativamente perfeito, por mais que se busquem imperfeições. Seguiu em frente, adiante e sempre. Espetáculos, luzes astrais em flores leves e soltas. Convenceu o homem quântico para quem Deus é força suprema e tudo é relativo, mesmo o espaço-tempo futuro que ainda não existe, a visitar os cobras da Pauliceia Desvairada. Acompanhou-o ao som do lendário 14-Bis, obra inigualável de outro “santo”, ponte-aérea precursora dos Caravelles turbinados.
Como na canção de Evinha se transforma em encantadora de pessoas. Dos bilhetes apaixonados com “te quieros”, goles generosos de cuba-libre, o velho do mar se transformou em novo e, por ela, os sinos dobraram como nunca haviam. E ‘viva el pueblo!’
A moça legal faz sucesso e sempre o fará, quer por sua generosidade, quer pelo sutil sorriso no olhar, quer pela militância sem igual
Como na letra de “Monsieur Binot” de Joyce Moreno, parte do que foi descrito é vero outra é ficção ou, quem sabe, vice-versa ou talvez versa-vice, o fato é que tudo pode ser e nada é mais que tudo, porque “é outra encarnação, aliás; várias delas!
Essa garota é papo firme!