O Profeta Gentileza e sua delicadeza em flores astrais, físicas e espirituais, distribuídas e semeadas, ao longo de anos, pela Cidade Maravilhosa e em terras de Araribóia, foi telúrico, metafórico e visceral. Mostrou ao Rio de Janeiro que, se quisermos “Celacanto não provoca maremoto”, não provoca sismos, não provoca guerras. Muito pelo contrário, a gentileza é agente provocadora de paz e gratidão… era José Agradecido e enobrecido, pura ternura.
As chamas das fogueiras da vaidade, mais que nunca, são lume do egoísmo, atiçadas pelo mal querer, pelo mal poder e, principalmente, pela má vontade. Vidas já não importam nas câmaras de gás das viaturas. Basta!
Aforismos. O amor deve ser pago com amor? Gentileza gera gentileza? Nome-do-pai…? Adágios de realidade em sociedade. Mero apotegma existencial.
Dias difíceis em que a solicitude e prestatividade ficaram em baixa. O lugar comum, “novo normal” suscitou sentimentos divergentes, pintou cenários plúmbeos, deixou a psique à deriva. Generosidade não é mais a palavra de ordem… Talvez Freud explique, quem sabe? Ou não…
A velha esperança de tudo se ajeitar deve brotar no amor sublime e na partição do pão nosso de cada dia.
Por mais tapumes Lerfá-Mur em chão de giz! Por mais ‘Gentilezas’, por mais rosas vermelhas do bem-querer, por mais loucos de amor e malucos-beleza.
Que brotem sementes, frutificando todo sentimento nas metáforas mais sutis e belas, delicadas e deferentes. É dia, eu já escuto os teus sinais. É a bruma leve. Zéfiro em lufadas, límpido páramo. Solidários, serenos, sagrados, sinceros, sóbrios, salutares. Deixa fluir o amor e o sal da Terra! Seremos um Planeta-amor.