Michel Temer parece fora do prumo. Tem cometido seguidos erros desabonadores a sua reconhecida experiência política. Errou ao meter o bedelho no espigão de Geddel; erra no jogo dúbio em relação aos monstrengos criados no Congresso para tentar salvar a pele dos políticos na Lava Jato; erra ao repetir Dilma Rousseff e aceitar a fritura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Talvez o maior erro seja em relação à tragédia que matou o time, técnico, dirigentes de Chapecó e jornalistas. O plano dos gênios palacianos é de Michel Temer apenas participar de uma cerimônia no aeroporto da cidade. Com receio de hostilidades, ele não iria a Arena de Condá, ponto alto de belas homenagens, iniciadas em uma linda e emocionante cerimônia no estádio do Atlético de Medellín.
Se está com receio de vaia, talvez o melhor é nem ir lá.