Não é à toa que nossa maior guerra política, universal, ainda seja para aonde vai o clima do planeta. Nem tecnologias sofisticadas conseguem dirimir as dúvidas das quais dependem soluções para saciar a sede e a fome, entre outras necessidades humanas ameaçadas. Os avanços na ciência e os achismos de sempre continuam divergindo em suas projeções – o tamanho do aquecimento global, por mais incrível que pareça, é um deles.
Em graus igualmente variados, os desacertos ponteiam as mais diversas e contestadas gestões políticas. O que antes, independente de óticas ideológicas ou pragmáticas, era certo ou errado, migrou para o imponderável. A versão deixou de disputar com o fato. Em velocidade impressionante, práticas tidas como medievais ganharam versões modernas no jogo rastaquera da política nacional. Sérgio Cabral é um bom exemplo disso.
Com essa fortuna na roda, Serginho reconheceu que “apenas” 20 milhões de reais bancaram suas despesas pessoais. Ele sabe que é carta fora do baralho. Mesmo com o monte de salvos condutos distribuídos por Gilmar Mendes,vai continuar na cadeia. Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Eduardo Azeredo, Antonio Palocci, José Dirceu, Vaccari, Delúbio, entre outros, também seguem presos.
O jogo de cada um deles perdeu fôlego quando Lula, cumprindo sua primeira condenação por corrupção, foi para a prisão. Sobrou a ilusão de que ele sairia rapidinho. Murcham as expectativas no mesmo ritmo que fracassam as tentativas de liberar Lula para puxar a fila para fora da cadeia.
A conferir.