Lá vem ele com mais novidades excêntricas. O Bolsa, esse presidente no final de carreira, acaba de inventar mais uma bobagem para tentar desmoralizar a comemoração do bicentenário da independência do país.
Será que os militares vão desfilar usando uniforme de guerra e botas ou bermuda e sandália havaiana? E a banda, vai entoar ‘Copacabana, Princesinha do Mar’, ou os tradicionais hinos militares? É muita criatividade. Os 200 anos de independência comemorados com alegria e beleza.
Vamos fazer um exercício de imaginação e pensar em centenas de de soldados do Exército, de bermudas cáqui e havaianas, marchando pela orla de Copacabana. Vamos idealizar, ainda, a gloriosa Marinha desfilando com seus belos uniformes nas areias da Princesinha do Mar. Os marinheiros se sentirão em casa.
Bolsonaro quer popularizar as Forças Armadas, mas elas já dispõem do respeito e da admiração do povo brasileiro e suas instituições. Não é preciso fazer jogadas promocionais. Será que em seu criatividade difusa, o presidente tentará também promover um desembarque de fuzileiros navais na Lagoa Rodrigo de Freitas, mais um complemento ao 7 de setembro fantástico?
O Exército abre o desfile e a Marinha segue atrás. Será cumprido o percurso do início do Leme ao Posto 6, em Copacabana, onde haverá demonstração conjunta das duas Armas. Exército e Marinha juntos comemorando os 200 anos da independência do Brasil. Mais uma grande realização do atual governo que causou surpresa à população.
Ironias à parte, o desfile da Independência coincidirá com a etapa decisiva da disputa presidencial, em meio à confusão pela agressividade das claques dos dois candidatos favoritos. Certamente até lá, a participação violenta da turma do Bolsonaro será intensificada. Mudar o desfile para Copacabana pode ser uma decisão temerária. Com os ânimos cada dia mais acirrados, a comemoração da Independência do Brasil pode se transformar em tragédia. Um absurdo.
As perspectivas ainda são de vitória dos piores candidatos: Lula e Bolsonaro. Os demais nunca existiram, na prática. O atual presidente destaca-se pelas permanentes grosserias e iniciativas com o objetivo de destruir a democracia. Sem a menor vergonha, é melhor se não houver segundo turno. Ninguém suporta mais.