ACM Neto, já disse que a candidatura de Rodrigo – que provavelmente terá Aldo Rebelo, do PSB, como vice – não será de direita nem de esquerda. Que oferece a juventude como novidade para um eleitorado desejoso de mudanças. E Maia, em seu discurso, seguindo o novo slogan do partido “O mundo mudou, o Democratas também”, falou que “somente o voto, nas eleições de outubro, será capaz de trazer um novo tempo para o Brasil”.
A maioria dos partidos mandou representante para saudar a festa do Democratas. Do PMDB, foi o próprio presidente Romero Jucá. Em nome do PSDB, falou o deputado mineiro e secretário-geral dos tucanos, Marcus Pestana. E ainda Ciro Nogueira do PP, Pastor Everaldo do PSC, Marcos Pereira do PRTB, Luís Tibé do Avante, Paulinha da Força do Solidariedade, Marcelo Aro do PHS. E até o ministro Carlos Marun, da articulação política do Planalto com o Congresso, foi levar seu abraço.
O PMDB ainda não definiu o seu candidato, que pode ser o próprio atual presidente, Michel Temer. Os tucanos, pelo que demonstram nos últimos dias e com a saída da disputa do amazonense Arthur Virgílio Neto, vão mesmo de Geraldo Alckmin com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de vice. Marina Silva se movimenta com discrição. Assim como Ciro Gomes. Aqui e acolá se ouve falar de ambos em algum evento no país.
O PT ainda vive a expectativa da decisão da Justiça para o destino de Lula. Apesar de haver muita esperança de que o ex-presidente Luís Inácio seja candidato, as chances são poucas. Jair Bolsonaro mudou de partido. Assinou filiação no PSL-Partido Social Liberal numa cerimônia que reuniu uma centena de acalorados fãs. Em seu discurso, deixo claro que representa a direita. Quer criar o partido da metralhadora e que já tem, desde o dia em que decidiu entrar na corrida presidencial, os nomes definidos para seu ministério.