Roraima, no norte da Amazônia, é o segundo estado brasileiro com a menor número de municípios, 22. Tem 330 mil mulheres e homens aptos a votar. Isto, porém, não significa ser fácil botar uma campanha eleitoral nas ruas. É o contrário, até porque a distância entre uma cidade e outra é sempre muito grande, as rodovias são poucas e as viagens têm de ser feitas em avião. Para José de Anchieta Júnior este não é um problema que ele desconheça. Afinal, já governou Roraima em outra ocasião e, por isto mesmo, quer novamente ocupar a cadeira de governador na capital Boa Vista.
Na Bahia é dado como certo que uma das duas cadeiras em jogo para o Senado já tem dono. Seu nome é Jaques Wagner, que já foi governador do estado, deputado federal e ministro duas vezes no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Nascido no Rio de Janeiro, o engenheiro Wagner mudou-se ainda jovem para Salvador, onde foi trabalhar no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica, na década de 1970. Foi quando conheceu Lula, líder dos metalúrgicos de São Paulo e do PT.
O tucano Eduardo Leite, de 33 anos, é um dos mais jovens candidatos a governador de estado na eleição de 2018. Ex-prefeito da cidade de Pelotas é formado em Direito e Gestão de Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vagas e pela Columbia University, dos Estados Unidos. Está em segundo lugar nas pesquisas, atrás 5 pontos de Sartori, que tem 31% da preferência dos eleitores. Eduardo, porém, não perde tempo. Espera que a tradição gaúcha de não reeleger governadores se mantenha nesse ano. E mais: fã do Brasil de Pelotas, clube do seu coração, se esmera para, como se vêr na foto, minimizar a rivalidade entre os torcedores do Inter e do Grêmio.