Presidente interino Rodrigo Maia a ‘Os Divergentes’: “Ajudarei o governo a reorganizar contas”

Tudo ocorreu muito rapidamente com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).  Até o início do mês passado, ele mal imaginava ser eleito presidente da Câmara.

Mas a renúncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao cargo e as resistências a um nome diretamente ligado ao peemedebista acabou abrindo caminho para sua eleição no dia 14 de julho.

Terceiro na linha de sucessão, viu-se hoje assumindo interinamente a Presidência da República a partir da aprovação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, e da viagem à China do presidente empossado no mesmo dia, Michel Temer.

Em entrevista a Os Divergentes no seu gabinete da Cãmara, Rodrigo admite que realmente tudo aconteceu muito rapidamente. Mas diz que pretende apenas agir em acordo com o titular Michel Temer.

Rodrigo Maia afirma que pretende “ajudar Michel Temer na reorganizalção da economia e do estado brasileiro”.

Ele cita, por exemplo, a importância da aprovação da proposta de emenda constitucional 241, que estabelece um teto de gastos para o setor público:

“Essa é muito importante. Dá uma sinalização importante num quadro de muita dificuldade. Veja, por exemplo, o que aconteceu lá do Rio de Janeiro com o excesso de gastos. As pessoas acham que aumentar gastos sem cobertura vai resolver o problema. Mas não vai. O que vai resolver o problema das pessoas é o governo organizado.”

Ele prefere não julgar a dedisão do Senado de manter os direitos políticos da presidente afastada Dilma Rousseff, mesmo depois do impeachment. Mas admite que “isso pode ter repercussão futura em outros processos”.

Em tempo: os aliados do ex-presidente da Cãmara já começam a articular a divisão de seu processo de cassação da mesma forma como ocorreu com Dilma Rousseff no Senado.

Rodrigo Maia também afirmou a Os Divergentes que acredita na pacificação do país nesse momento. Eleito com o apoio do PCdoB e do PT para o comando da Câmara, ele lembra que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também tem transito nos partidos de oposição e, portanto, que o Congresso pode ajudar o Executivo.

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