Mulheres – A matança da fonte da vida e do amor

Violência contra mulher - Foto EBC

As brasileiras, de todas as cores e tipos, são mulheres majoritariamente bonitas, alegres, simpáticas, graciosas, prestativas, solidárias, carinhosas, inteligentes, corajosas, estudiosas e trabalhadoras, além de mil outras qualidades, não de todo ainda exploradas. Elas complementam a beleza e as maravilhas deste país de proporções gigantescas, planejado assim pelo Criador para que neste imenso espaço caibam mais e mais brasileiras lindas e amadas por seus conterrâneos.

A mulher brasileira é a grande paixão nacional. O sorriso de nossas compatriotas, comprovado cientificamente, afasta os maus olhares sobre o Brasil, os furacões, terremotos, cataclismas, maremotos e outras atrocidades da natureza. Junto com a beleza das mulheres brasileiras estão também a sua alta formação moral e a prática da
fraternidade universal.

Passou a acontecer nos últimos anos, entretanto, um fenômeno lamentável e revoltante de atentados, crimes, violência, estupros, assassinatos e perseguição às mulheres, por parte de homens, ex-maridos, ex-namorados, assaltantes e tantos criminosos. Tais elemento assassinam fria e covardemente aquelas que foram suas companheiras por algum período, e se separaram em virtude do esgotamento da relação e da violência do parceiro.

Com recalques de ódio e despeito por parte dos escroques masculinos, de forma vil. As mulheres estão sendo assassinadas a golpes de faca, tiros, jogadas de andares superiores, agredidas nas ruas, onde residiam e o que a demência dos assassinos mais consiga engendrar.

Campanha orienta servidores da saúde contra feminicídio – Agência Brasília

Os assassinatos ocorrem também após estupros, inclusive de jovens, gerando clima de terror entre as mulheres, naturalmente indefesas. Em 2019 houve 66 mil vítimas de estupro, média de 180 por dia, neste país de mulheres admiráveis, que devem ser tratadas com carinho e respeito. As mulheres negras são as mais atacadas pela violência sexual e por agressões de ex- companheiros, em casa ou nas ruas, até diante de filhos menores. O problema se agrava pela repetição de fatos absurdos, mas resultados positivos já ocorrem no combate a tais crimes, por parte da polícia e setores especiais de investigação.

Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) – Foto Polícia Civil/ Divulgação

Nestes casos poderia estar havendo já um comportamento mais cauteloso das mulheres em seus relacionamentos dito afetivos, mas nem tanto. E maior rapidez e efetividade no rompimento. Nada de retorno a título de experimento de novos tempos. São difíceis e improváveis o restabelecimento de relações amorosas quando o ódio já se estabeleceu entre os pares. Melhor buscar pouso seguro e o apoio das delegacias especializadas no atendimento à mulher. Nem acreditar em promessas dos pretensos retornados. Essa é uma mácula de vergonha para nosso país, em que todos devem colaborar na guerra contra os assassinos de mulheres.

Outro fator que tem provocado mortes entre as mulheres é a realização de cirurgias plásticas em clínicas não devidamente aparelhadas, e com profissionais pouco preparados. O Brasil é o segundo país – atrás apenas dos EUA – onde ocorrem mais cirurgias de procedimentos estéticos, 1,5 milhão em 2017, sendo 80% mulheres. E um setor com falhas na fiscalização. Nesses casos por vezes as clientes inadvertidamente facilitam, ao não observarem e exigirem rigoroso tratamento cirúrgico e profilático.

Foto Primiciaweb.es

Acontecem cirurgias plásticas por vezes desnecessárias, estimuladas por vaidades fúteis e mero capricho estético. E que podem conduzir a danos graves à saúde ou morte da mulher. Aumentar aqui, diminuir ali, colocar isso ou aquilo, são práticas avessas à beleza e a integridade física das mulheres, em clínicas clandestinas, mal equipadas. Está havendo um massacre contra as mulheres brasileiras, as quais nos cabem zelar. Por vezes elas não se resguardam devidamente. É preciso cuidado com clínicas improvisadas, em busca de custo inferior.

A frequência dos ataques às mulheres, até com facas, em lojas e ruas, requer severidade dos órgãos de segurança e atenção da sociedade. É um retorno à barbaridade que não pode ser consentida. As mulheres brasileiras estão mais desenvolvidas em suas atividades, trabalhando em setores avançados, com disponibilidade para com a família, filhos, maridos ou companheiros decentes, combatendo o racismo. Enfim, dignas de contribuírem para o
aprimoramento da sociedade brasileira. Nunca lhes faltarão a fraternidade e, da qual elas são as grandes componentes, a grandeza da família brasileira.

— José Fonseca Filho é jornalista

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