Uma sessão bem diferente no Senado da República

Da esquerda para a direita: Agripino Maia, João Capiberibe, Eunício Oliveira, Vanessa Grazziotin, Marta Suplicy, Eduardo Braga, Marta, Cristovam Buarque, Antonio Anastasia, Edson Lobão e Valdir Raupp. Braga relegeu-se pelo Amazonas. Anastasia concorre o governo de Minas. Os demais perdem seus mandatos

A sessão do Senado nessa quarta-feira foi marcada pelo reencontro dos parlamentares ao retornarem ao Congresso após a eleição de domingo, 7 de outubro. O plenário não chegou a ter quórum alto, mas foi onde vários dos derrotados reuniram-se para comentar sua performance nas urnas.

Depois dessa eleição a composição da Casa será bem outra. A nova legislatura, que começa em 1o. de fevereiro de 2019, terá muitas “caras novas” e a ausência de nomes bem conhecidos do cenário da política nacional. Uma renovação que chega a 85%.

Dos 32 senhores senadores que concorreram à reeleição somente 8 tiveram êxito. Ou seja, das 54 cadeiras que estavam em jogo, 46 serão ocupadas por novos eleitos. As bancadas partidárias terão outra conformação, com partidos tradicionais cedendo lugares a legendas menores.

A mudança representa a maior renovação desde o fim do regime militar. Ficarão fora, por exemplo, Romero Jucá, Edison Lobão, Roberto Requião, Lindbergh Faria, Jorge Viana, Magno Malta, Cássio Cunha Lima, José Maranhão e Eunício Oliveira, o atual presidente da casa.

Aécio Neves, Gleisi Hoffmann e José Medeiros elegeram-se deputados federais. Marta Suplicy desistiu de concorrer. Para o lugar do professor Cristovam Buarque, Brasília elegeu a atleta Leila do Vôlei. Outro nome novo é Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Jarbas Vasconcelos está de volta. Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e Jáder Barbalho também.

Da esquerda para a direita: Ricardo Ferraço, Antonio Anastasia, Paulo Bauer, Raimundo Lira, Agripino Maia e Pedro Chaves. Anastasia disputa o governo de Minas e Lira é senador por mais quatro anos. Os demais foram derrotados
Senadores Paulo Bauer, Flexa Ribeiro, João Capiberibe e Armando Monteiro. Os quatro deixam o Senado em fevereiro
João Capiberibe volta para o Amapá. Raimundo Lira fica no Senado por mais quatro anos. Jorge Viana foi derrotado no Acre
Reguffe e Tasso têm mais quatro anos de mandato. Ana Amélia foi vice de Alckmin e deixa o Senado em fevereiro. Ao fundo, Vanessa Grazziotin e Flexa Ribeiro voltam para o Amazonas e o Pará
Rose de Freitas concorreu ao governo do Espírito Santo mas não venceu. Porém, tem mais quatro anos de mandato. Eunício Oliveira foi derrotado no Ceará. Marcelo Castro chega para ser senador pelo Piauí
Vanessa Grazziotin e Paulo Rocha também ficarão fora do Senado no começo do ano
Cristovam Buarque e Vanessa Grazziotin não foram reeleitos. Izalci Lucas é novo senador pelo Distrito Federal. Marta Suplicy abandona a política
José Pimentel e Hélio José também deixam o Senado no começo do ano
José Maranhão, Ataídes Oliveira, Paulo Bauer e Agripino Maia. Nenhum deles ganhou a eleição em 7 de outubro
Ana Amélia, observada por Antonio Carlos Valadares da presidência da Mesa, fala para um plenário inteiramente vazio. Ambos deixam o Senado
Deixe seu comentário