Temer com os conselhos da República e de Segurança Nacional no Alvorada

Presidente Michel Temer comanda reunião com os conselhos para debater a intervenção na segurança do Rio. Foto: Marcos Corrêa/PR

O decreto de intervenção federal com uso das Forças Armadas para combater a criminalidade e assegurar a segurança pública do Rio de Janeiro foi apresentado hoje do presidente Michel Temer aos membros dos conselhos da República e de Defesa Nacional, em reunião do Palácio da Alvorada.

A decisão de Temer foi aprovada por unanimidade pelo pelo Conselho de Defesa Nacional. Já no outro, da República, teve duas palavras contrárias, dos representantes dos partidos da minoria, o deputado José Guimarães e do senador Humberto Cosa, ambos do PT. Alegaram que o governo não apresentou justificativas convincentes para a media.

Isto, na verdade, não tem influência prática no decreto porque ambos os conselhos não têm a função de barrar a decisão de um Presidente da República. O executor das medidas é o general Walter Souza Braga Netto que, aliás, não estava presente. O Comandante do Exército, general Eduardo Villas-Bôas quer a aplicação de ações complementares à intervenção, para dar maior agilidade e resultados práticos da operação.

General Braga Netto. Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estavam também presentes, os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, além dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, da Justiça Torquato Jardim, da Fazenda, Henrique Meirelles e os comandantes da Marinha e da Aeronáutica, almirante Eduardo Leal Ferreira e brigadeiro Nivaldo Rossato. E ainda, seis cidadãos brasileiros, representando a sociedade civil.

O decreto, assinado pelo presidente Temer na última sexta-feira, deverá ser votado ainda hoje pela Câmara dos Deputados e, em seguida, no Senado. Caso seja aprovado nas duas Casas do Congresso, entrará a plena execução e irá vigorar até o dia 31 de dezembro desse ano. Autoridades do Planalto disseram que foram convidados para discutir os rumos e passos da importante medida do governo.
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