Cachorro quente versus hot-dog

“Baixinho do Hamburgão”, quiosque noturno numa esquina do centro de Macapá, capital do Amapá.

Como foi – Não tive tempo de jantar antes de embarcar em Brasília. E a gororoba servida no avião era intragável. Depois do voo de quatro horas, com um stop em Belém, e que só chegou a Macapá às três e meia da madrugada, só me restou matar a fome na única lanchonete ambulante aberta àquela altura.

Para não complicar, pedi coisa bem simples: um cachorro quente.

Cinco minutos depois, o risonho Baixinho entregou-me num saco de papel algo bem diferente do que eu pedira e esperava: pão de hamburger cheio de carne moída com ervilha, milho verde, mandioca frita, purê de batata, alcaparras, fatias de pimentão, cubinhos de cebola, pasta de alho, gotas de shoyu, uma colherada de maionese, rodelas de banana, ovo frito, azeite de oliva, queijo ralado…

Caramba, não encarei!!!

Argumentei que queria somente um pãozinho com salsicha e catchup.

Risonho, nosso mestre cuca replicou:
– Ah, você quer um hot-dog. Por que não disse logo?

Cada uma…

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