A cachoeira de Siron Franco “lava” a República

Durante o festival noturno de música ambiental Green Move, com apresentação de várias bandas de rock, o artista plástico Siron Franco fez uma curiosa projeção de vídeo na superfície do Museu da República, uma das obras de Oscar Niemeyer na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O premiado, criativo e consagrado Siron Franco deu à sua interferência o nome de Santo Graal. Inspirou-se na passagem bíblica em que José de Arimateia, seguidor de Jesus Cristo, usa o cálice que o Senhor usou na Santa Ceia para colher o sangue que jorrou na cruz em que o Nazareno foi torturado.

Segundo a lenda, o sangue de Jesus transformou-se em água para lavar as impurezas da humanidade. Para o artista plástico Siron Franco, a imagem que projetou representa “a lavagem que a República precisa para curar seus males e os cuidados que todos os habitantes do planeta devem ter com a iminente falta d’água”.

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