Osório virou carvão-geral da União

Advogado Fábio Medina Osório. Foto Orlando Brito

O maior carvão geral da União é hoje o advogado geral Fábio Osório, alvo de notas plantadas em todas as principais colunas do país dando conta da insatisfação do presidente interino Michel Temer com ele. O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, também estaria furioso, razão da queimação explícita. O motivo apresentado seria um barraco feito pelo AGU junto à FAB ao exigir um jatinho para transportá-lo em viagens. Também mencionam sua omissão no caso da troca de comando da EBC/TV Brasil, já que estava viajando quando o ministro Dias Toffoli concedeu liminar restaurando a posse da diretoria destituída pelo governo Temer.

A história parece mal contada, e há quem diga que há outros motivos. Pode ser que sim, pode ser que não.

O fato é que o Planalto precisa hoje de um culpado para os erros cometidos no caso EBC, quando precipitou-se em comprar uma briga que poderia ter sido ganha com mais calma e articulação política. Ao demitir sumariamente um presidente com mandato, sem parar para conversar – coisa que, diga-se, não é de seu feitio – Temer comprou uma briga de todo o tamanho com os setores ligados à comunicação pública e, agora, até com o STF.  Quem sabe a demissão do AGU começa a limpar o caminho para um entendimento.

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