Efeito Berlusconi com Bolsonaro?

Geraldo Alckmin em campanha no Nordeste. Foto Divulgação

Em dezembro de 2008, o então primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, foi agredido com um soco no nariz durante uma sessão de autógrafos. Poucos dias depois, uma pesquisa apontou uma elevação em 7 pontos percentuais de sua popularidade. O episódio gerou uma onda de comoção a favor do italiano, ampliando suas intenções de voto. As próximas pesquisas dirão se Bolsonaro conseguirá repetir efeito semelhante e transformar a comoção e solidariedade em intenções de votos. Caso consiga, praticamente estará garantido no segundo turno, mesmo não podendo mais fazer eventos públicos de campanha no primeiro turno. Por duas razões: são mais eleitores propensos a votar no candidato que deverão ser convencidos do contrário e o tempo para a desconstrução será menor. Do contrário, se nada mudar nos índices de Bolsonaro, a  candidatura de Alckmin volta ao páreo.

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