Dias vestido de Moro, Marina e Bolsonaro falando de Deus e Boulos de Lula

Álvaro Dias chegou ao debate da Band vestido de Sergio Moro, usando paletó e gravata escuros, modelito preferido do juiz de Curitiba. Não respondeu a primeira pergunta sobre o desemprego e gastou todo o seu tempo inicial para se apresentar como uma espécie de paladino do combate à corrupção e aos privilégios. Cabo Daciolo e Marina Silva começaram falando em Deus. Ele terminou batendo em tudo e em todos. Ela, falou de desemprego en passant.

Geraldo Alckmin foi o único a tratar diretamente de emprego, ainda que recorrendo ao discurso rotineiro da necessidade do crescimento.  Bolsonaro também falou de Deus e já foi logo perdendo votos ao fakar de menos direitos para os trabalhadores. Em vez de Deus, Guilherme Boulos falou de Lula, lamentando que ele tenha sido impedido de estar lá. Henrique Meirelles disse que já criou empregos, sem falar o nome dos presidentes para os quais trabalhou – Lula e Temer.

Ciro Gomes deu resposta direta, como Alckmin, e foi o mais objetivo. Chegou a cutucar “meu amigo Alckmin”. Mas o pouco tempo para a resposta, um minuto e meio, deixou o Brasil sem saber direitinho como serão criados empregos.

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