Monitoramento de segurança diminui ocorrências em escolas públicas

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

ARIANA DAMACENO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
A realidade nas escolas públicas de Ceilândia já foi bem diferente. A região administrativa é uma das que utilizam um sistema de monitoramento de segurança para melhorar a situação nas unidades de ensino e conseguir diminuir o número de ocorrências.

No primeiro semestre de 2017, foram registradas 2.355 em perímetro escolar, contra 2.548 no mesmo período do ano anterior. Dados da Polícia Civil do Distrito Federal mostram ainda que, em 2014, o número era quase o dobro: 4.298.

Além de crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos, são reunidas estatísticas sobre crimes contra a pessoa e outros tipos de infrações, a exemplo de porte de arma e uso de drogas.

Mantido em parceria pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e a Secretaria de Educação, o sistema de monitoramento consolida as informações sobre os colégios.

Coletados desde o primeiro semestre de 2016, os dados da análise são sempre referentes ao semestre anterior.

O preenchimento é semestral, feito pelos diretores de escolas que se propõem a participar ou por alguém designado por eles.

A Segurança Pública recebe essas informações, organiza o estudo estatístico e conclui um relatório, que é enviado para cada uma das 14 regionais de ensino.

Na última vez, 362 unidades participaram da pesquisa — 55% das escolas. Foram 186 a mais que na primeira edição e 42 a mais que na terceira.

O coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Marcos Antônio de Sousa, conta que parte do planejamento é voltada a melhorar o espaço físico delas e do entorno, além de propor ações que aproximem sociedade civil e comunidade escolar.

“Precisamos conhecer nossa realidade para planejar com mais efetividade”, avalia Sousa. “Dentro de Ceilândia, tenho diferentes situações, com tipos de violências distintos.”

A região administrativa serviu como base para o início da pesquisa e é uma das que tiveram queda nos registros feitos pelos diretores. A regional agrupa 97 escolas e cerca de 100 mil alunos.


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